Lá acordamos com o basqueiral basco como despertador.
Iam deixar a 'basura' para trás, não fossem os berros meus e do Hélder a 'lembrar' a velha máxima 'cada um leva o que faz...'
A estopada bruta que é a descida até à 'ruta del Cares' deixou-me de rastos.
São 3 horas sempre a descer, desde cota 1600 +/- até à cota 400 +/- da Ruta del Cares.
Pés a caminho, lá ficava o refúgio para trás.
Temos marcas amarelas pelo caminho fora até ao princípio da descida.
Vemos o caminho ao longe, em baixo na foto.
E começa a descida.
Por aqui? Perguntávamos uns aos outros.
É o que mostra o GPS e as marcas amarelas, logo, toca a andar que depois vê-se como é!
E desce...
Vê-se sempre o caminho.
Precipício à direita...
Precipício à esquerda...
E desce...
E desce...
E afinal ainda estávamos cá em cima...
E desce...
E desce...
E desce...
A meio cruzamos uma linha de água que dá para refrescar e é potável, embora seja no meio do nada.
E desce...
E desce...
FINALMENTE, a 'ruta del Cares'!!!
Mesmo assim...e desce...
Cá em baixo encontramos a 'turistada' toda deste percurso que já é emblemático.
El Cares.
Em breve chegaríamos a Caín, para descanso das minhas pobres costas!
Foi uma das poucas vezes que sentia os elos a massacrarem-se uns aos outros!
A pequena ponte dá acesso a uma variante que já vi no Wikiloc.
E estes vinham de lá.
Frontal dá jeito na parte final.
Caín à vista!
Em Maio/Junho caiu parte de penedo, arrastando uma secção do caminho para o rio.
Já está tudo remendado e pronto a ser percorrido.
Em Caín já não aguentava mais e acabamos por despachar uma Fabada Asturiana.
Lá veio o táxi e os últimos 8 kms por estrada foram 'atalhados' em 4 rodas.
Desde Posada de Valdeón.
Caiu semelhante carga de água que quem estava na rua ainda se afogava por tabela!
E assim acabava o dia, dentro de albergue, à espera que o restaurante abrisse, para desbaste à portuguesa!